terça-feira, 23 de novembro de 2010

Reportagem interessante

Impactos ambientais do lixo são inevitáveis, mas precisam ser controlados

Giselle Barão, Leticia Scheifer e Mariana Galvão Noronha

'O lixo produzido em Ponta Grossa é transportado para o aterro do Botuquara. Para a geógrafa Cristiane Wolf, os resíduos sólidos são uma das formas de poluição que mais preocupam os ambientalistas. “É uma produção diária, compartilhada por todos, que gera um acúmulo muito grande e obviamente terá consequências no meio ambiente”, afirma.
Segundo Wolf, as formas de controlar esse impacto incluem recursos tecnológicos de tratamento do lixo e também a educação ambiental. “Aprender a separar já é um grande passo, depois é necessário exigirmos a continuidade do processo com o poder público”, explica.

Para o diretor do departamento de Meio Ambiente, Paulo Barros, os projetos dos Pontos de Entrega Voluntária, das associações de catadores e a Feira Verde são formas de reduzir o preço do transporte para a Prefeitura. “Por ser um processo caro, optamos pela participação social dos cidadãos. O volume do lixo que vai para o aterro diminuiu, mas ainda não é o suficiente”, afirma.
Paulo Barros afirma que os programas de reciclagem so alternativos coleta seletiva


Wolf observa que as consequências dos resíduos não tratados podem ser irreversíveis. Segundo ela, há a contaminação do lençol freático, a proliferação de bactérias, além da transformação de habitats naturais, que influenciariam a sobrevivência da fauna e da flora. “Entretanto, se não há políticas efetivas para conscientizar a população de tudo isso, a coleta feita pela Prefeitura deve ser mais rígida”, finaliza.

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